Nº de Brotinhos Visitantes

terça-feira, 30 de outubro de 2012

TONY CAMPELLO


Sérgio Beneli Campelo nasceu em São Paulo, em 24 de fevereiro de 1936, mais conhecido como Tony Campello, é cantor e produtor musical.
Ao lado da irmã Celly Campello, Tony fez sucesso no final da década de 50 e na década de 60.
Nos anos 50 integrou algumas bandas no interior de São Paulo, tendo participado em programas de rádio e televisão.
Intérprete de vários sucessos como "Lobo Mau", "Boogie do Bebé", "Pertinho do Mar" e "Canário", Tony e Celly lançaram o seu primeiro compacto em 1958, que tinha as faixas "Perdoa-me" ("Forgive Me") e "Belo Rapaz" ("Handsome Boy") e em seguida passou a apresentar junto com ela o programa Celly e Tony em Hi-Fi, na TV Record de São Paulo.
Nos anos seguintes continuou gravando e começou também a atuar como produtor de discos de rock'n'roll, lançando discos de Deny e Dino, Silvinha, Sérgio Reis, Os Incríveis e outros.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

MARCIO GREICK

 
Márcio Greyck nasceu em Belo Horizonte,em 30 de agosto de 1947 é músico, cantor e compositor dos mais bem sucedidos no cenário artístico do Brasil.
A sua carreira teve início em 1967 quando lançou o seu primeiro disco com canções dos Beatles, incluindo a sua primeira composição Venha sorrindo.
O sucesso nacional chegou na década de 1970, com a canção Impossível acreditar que perdi você, parceria com o seu irmão Cobel. O disco vendeu mais de 500 mil cópias, sendo considerado à época como um fenômeno de vendas, tendo ficado nas paradas durante seis meses consecutivos. A canção foi regravada por mais de 60 artistas de diferentes estilos de interpretação, entre eles Fábio Júnior, Rita Ribeiro, Verônica Sabino, Wilson Simonal, Rosana, e Toni Platão.
É o autor de sucessos como O Infinito, O mais importante é o verdadeiro amor, Aparências, O Travesseiro, Reencontro e outros.
Lançou um disco em espanhol para toda a América Latina e foi reconhecido também em Portugal.
Foi um dos artistas que mais atuou em programas de TV, tendo inclusive apresentado o seu próprio programa (O mundo é dos jovens) na extinta TV Tupi de São Paulo, além de participar de festivais internacionais e ganhar prêmios importantes como a Gaviota de Plata em Viña del Mar no Chile, em 1983.
Como compositor também tem canções gravadas por Roberto Carlos, como Tentativa e Vivendo por viver. Esta última foi também gravada por Zezé di Camargo e Luciano, e ainda por Sérgio Reis.
 
Atualmente reside em Belo Horizonte de onde se desloca para atender a inúmeros convites para shows em todo o Brasil. Trabalha também em parceria com o seu filho mais novo, Bruno Miguel que também prepara um CD com músicas inéditas a ser lançado em breve, depois de fazer sucesso com a canção Faz Assim incluida na trilha de Malhação da TV Globo em 2003, e recentemente como a mais executada em programas de rádio em todo o país na voz do grupo jovem Sorriso Maroto.
Recentemente autorizou a inclusão de sua mais famosa canção nas trilhas sonoras dos filmes - 1972 de José Emílio Rondeau em 2006, e também em Árido Movie cujo personagem leva o seu nome, além do filme O homem que desafiou o diabo com Marcos Palmeira, em que seu outro filho, o Rafael Greyck participa cantando Impossivel acreditar que perdi você.
 

domingo, 28 de outubro de 2012

MOACIR FRANCO

 
Moacyr de Oliveira Franco nasceu em Ituiutaba, em 5 de outubro de 1936. É um ator, cantor, compositor, autor, apresentador de TV, humorista, e político brasileiro.
 
Começou sua carreira com o nome de Billy Fontana, quando em 1959, acompanhado do conjunto "Rockmakers", gravou um disco em 78 rotações com as músicas Baby Rock e Nairobi. Nos anos 60 participou do programa Praça da Alegria. Interpretando o personagem "Mendigo", emplacou um grande sucesso ao gravar a marchinha de carnaval "Me Dá Um Dinheiro Aí". Estourou com outras músicas, como Suave é a Noite (versão de Tender is the Night), "Pelé agradece", "E tu te vais" , "Pedagio" e Eu Nunca Mais Vou Te Esquecer. Sofreu um sério acidente automobilístico na década de 70, o que lhe prejudicou a carreira. Depois do sucesso que vivenciara na primeira metade da década de 70, nunca recuperou a imensa popularidade que tinha.
Desde então lançou vários discos (fez muito sucesso com a canção Balada número sete, homenagem ao grande jogador de futebol Mané Garrincha), além de trabalhar nas principais emissoras do país apresentando, produzindo, escrevendo e atuando em diversos programas. Continua a seguir paralelamente a carreira de cantor, apresentando-se por todo o Brasil.
Em 1978 explodiu em todo o país com o sucesso "Turbilhão" (A nossa vida é um carnaval...), música mais tocada no carnaval daquele ano.
Nas décadas de 80 e 90 compôs várias músicas no gênero sertanejo, que alcançaram os primeiros lugares nas paradas, tais como: "Dia de Formatura", com Nalva Aguiar, "Seu amor ainda é tudo", "Ainda ontem chorei de saudade" e "Se eu não puder te esquecer", com João Mineiro e Marciano.
Na TV apresentou vários programas como Pequenos Brilhantes, A Mulher é um Show, Concurso de Paródias, Moacyr Franco Show e Moacyr TV, na Rede Globo (sempre tendo como redator o amigo de infância Gilberto Garcia, falecido em 1996) além de atuar nos humorísticos Meu Cunhado, ao lado de Ronald Golias, Ô… Coitado!, A Praça é Nossa (onde interpreta também o homossexual caipira Jeca Gay), SBT Palace Hotel entre outros. Participou também da versão da Rede Globo, Praça da Alegria, apresentada por Luís Carlos Miéli.
No Programa "Moacyr Franco Show", revelou vários artistas como: Isabela Garcia, Guto Franco, Carla Daniel, Nizo Neto, Rosana Garcia, sua afilhada de batismo, entre outros.
Em 2011, ganhou o Troféu Menina de Ouro de melhor ator coadjuvante no Festival de Cinema de Paulínia por conta do personagem Delegado Justo no filme O Palhaço, de Selton Mello.
Seu filho Guto Franco fez sucesso ao ser lançado ainda criança em programas do pai, chegando a participar como ator da telenovela O Grito produzida e exibida pela TV Globo na década de 1970. Guto participou da Praça interpretando o personagem Dona Guajarina e atualmente é diretor e redator chefe do humorístico A Turma do Didi exibido pela Rede Globo aos domingos. Seu filho mais velho, Moacyr Franco Jr., é comandante dos aviões da TAM e faz voos internacionais. João Vitor, fez programa de televisão ainda novo assim como Guto, participou de Meu Cunhado e hoje com seu nome artístico Johnny Franco segue carreira na área musical, cantando, especificamente músicas com letras em inglês.

sábado, 27 de outubro de 2012

MAYSA


Maysa Figueira Monjardim, mais conhecida como Maysa Matarazzo ou simplesmente Maysa (São Paulo ou Rio de Janeiro, 6 de junho de 1936 — Niterói, 22 de janeiro de 1977), foi uma cantora, compositora e atriz brasileira. Ao longo da sua carreira imortalizou uma discografia com mais de 25 títulos. Cristalizou uma das mais sensíveis obras da Música Popular Brasileira.
Segundo algumas fontes, Maysa teria nascido na capital paulista, numa tradicional família do estado do Espírito Santo que logo se mudou para o Rio de Janeiro. Outras fontes, porém, afirmam que o seu nascimento foi mesmo no Rio. Da capital paulista ou do Rio, é certo, no entanto, que em 1947 a família se transferiu para Bauru, no interior paulista. Logo depois, mudaram-se novamente para a capital. Mesmo fixada em São Paulo, a família ainda mudaria de endereço várias vezes.
Maysa era neta do barão de Monjardim, que foi presidente da província do Espírito Santo por cinco vezes. Estudou no tradicional colégio paulistano Assunção, no Ginásio Ofélia Fonseca e no Sacré-Cœur de Marie, em São Paulo. As férias eram passadas em Vitória, onde reencontrava os tios e os primos.
Casou-se aos dezessete anos com o empresário André Matarazzo, dezessete anos mais velho, amigo dos seus pais, e membro do ramo ítalo-brasileiro da família Matarazzo.
Separou-se do marido em 1957, pois ele se opôs à carreira musical. Maysa. Teve vários relacionamentos amorosos, entre eles, com o compositor Ronaldo Bôscoli, o empresário espanhol Miguel Azanza, o ator Carlos Alberto, o maestro Julio Medaglia, entre vários outros. Ao assumir o relacionamento com Miguel Azanza em 1963, Maysa estabeleceu residência em Espanha onde morou durante anos com o marido e o filho. Só regressou definitivamente ao Brasil em 1969. Na década de 70, Maysa se aventuraria pelo mundo das telenovelas e do teatro participando em produções como O Cafona, Bel-Ami e o espetáculo Woyzeck de George Büchner. Em 1977, um trágico acidente automobilístico na Ponte Rio-Niterói encerrava a carreira e o brilho da estrela, que foi um dos maiores nomes da música popular brasileira.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

ZÉ COLMÉIA

 
Yogi Bear (conhecido como Zé Colmeia no Brasil e em Portugal) é um personagem de desenho animado, um urso antropomórfico (animal com características humanas), que estrelou várias séries animadas criada por William Hanna e Joseph Barbera. Foi criado em 1958 como um personagem secundário, num dos segmentos do programa de desenho animado The Huckleberry Hound Show (Dom Pixote). O programa todo tinha meia hora de duração e era composto de três desenhos animados: Dom Pixote, Plic e Ploc e Zé Colmeia, cada um deles com seis minutos e meio. Zé Colmeia fez tanto sucesso que ganhou sua própria série em 1961 acompanhado de mais dois desenhos, Snagglepuss (Leão da Montanha) e Yakky Doodle (O Patinho Duque). As aventuras de Zé Colmeia e seu fiel amigo Catatau continuaram desde então, até meados de 1990.

Como a maioria dos personagens criados por Hanna-Barbera, a peculiaridade e personalidade de Zé Colmeia foram baseadas em alguma celebridade popular daquela época. Muitos autores apontam como sendo a fonte inspiradora de Zé Colmeia, Ed Norton (Art Carney), personagem da série de televisão "The Honeymooners" e o seu nome Yogi (nome original de Zé Colmeia) foi baseado no astro famoso do beisebol Yogi Berra. Outros autores no entanto, afirmam que Hanna e Barbera se inspiram num urso tranqüilo que existia no parque Yellowstone e que adorava fazer visitas furtivas nas cestas dos turistas.
Na maioria dos episódios de Zé Colmeia, ele aparece no Parque Jellystone, que é uma imitação caracaterizada do famoso Parque Nacional de Yellowstone, nos Estados Unidos. Zé é sempre acompanhado do seu melhor amigo Catatau (Boo-Boo), tentando ou arquitetando uma forma de roubar as cestas de piquenique dos visitantes distraídos do parque. Geralmente Zé Colmeia também se define como "mais esperto do que a maioria dos ursos". Ele é bastante alegre, usa um chapéu e não pensa em outra coisa que não seja transgredir as severas regras do parque. Em alguma ocasiões, a noiva de Zé Colmeia chamada Cindy aparece desaprovando esse tipo de práticas normalmente cometidas pelos ursos. Existe também o guarda florestal que conhece bem as artimanhas de Zé Colmeia e impede a todo custo as espertezas de Zé Colmeia e Catatau.
A relação de Zé Colmeia com Catatau ultrapassa fronteiras e pode ser comparada com a relação de Dom Quixote e Sancho Pança. Eles são bons amigos, aventureiros e curiosos, além disso compartilham a mesma característica de ter um líder e um seguidor. Catatau também era um urso, só que bem menorzinho e de raciocínio bem lerdo. Ao contrário de Zé Colmeia, Catatau não gosta de transgredir as regras do parque, mas devido a sua ingenuidade acaba sempre caindo na conversa do Zé Colmeia.
 
 Os direitos de transmissão e sua marca registrada da série, assim como do personagem a princípio pertenciam a Hanna-Barbera Production. Atualmente, a Cartoon Network Studios é quem possuiu todos os direitos sobre o personagem, depois que a Hanna-Barbera Production foi vendida em 2001. No Brasil este personagem é exibido desde os anos 60 por diversas emissoras, fazendo um sucesso até os dias de hoje.

sábado, 13 de outubro de 2012

RUBENS PAIVA


Rubens Beyrodt Paiva nasceu em Santos em 26 de dezembro de 1929 — desaparecido em 20 de janeiro de 1971) foi um engenheiro civil e político brasileiro desaparecido durante o regime militar. Era filho de Jaime Almeida Paiva, advogado, fazendeiro do Vale do Ribeira e despachante do Porto de Santos, e de Araci Beyrodt.
Casou-se com Maria Lucrécia Eunice Facciolla nascida em 1929, com quem teve cinco filhos: Marcelo Rubens Paiva, escritor e jornalista, além de mais quatro filhas; Vera Silvia Facciolla Paiva (psicóloga e professora); Maria Eliana Facciolla Paiva (jornalista, editora de arte e professora); Ana Lucia Facciolla Paiva (matemática e empresária); e Maria Beatriz Facciolla Paiva (psicóloga e professora).
Formou-se em Engenharia Civil pela Universidade Mackenzie, em São Paulo, em 1954. Militou no movimento estudantil na campanha do "Petróleo é Nosso". Foi presidente do centro acadêmico e vice-presidente da UEE de São Paulo.

Carreira política

Sua vida política tomou impulso em outubro de 1962, quando foi eleito deputado federal por São Paulo, na legenda do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Assumiu o mandato em fevereiro do ano seguinte e participou da Comissão Parlamentar de Inquérito - CPI, criada na Câmara dos Deputados para examinar as atividades do IPES-IBAD (Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais – Instituto Brasileiro de Ação Democrática). A instituição financiava palestrantes e escritores que escreviam artigos avisando sobre a chamada "ameaça vermelha" no Brasil. Nas investigações da CPI, Rubens Paiva começou a descobrir os cheques que eram depositados nas contas de alguns militares.
Com o Golpe Militar de 1964, devido ao fato de ter participado da CPI do IBAD, teve seu mandato cassado no dia 10 de abril de 1964) editado no dia anterior (AI-1) pela junta militar que assumiu o poder a partir da deposição de João Goulart.

O exílio e a volta ao Brasil

Rubens Paiva se exilou na Iugoslávia e depois em Paris, França. Passados nove meses, iria para Buenos Aires, se encontrar com Jango e com Brizola, quando em uma escala do vôo no Rio de Janeiro disse à aeromoça que ia comprar cigarro, saiu do avião e pegou outro vôo para São Paulo, seguindo para a casa de sua família. Teria aparecido de surpresa, dizendo: "Entrei no Brasil, estou no Brasil, vou ficar no Brasil". Se mudaram então para o Rio de Janeiro e Rubens Paiva voltou a exercer a engenharia e cuidar de seus negócios, mas sempre fazendo contatos com os exilados.
Fundou com o editor Fernando Gasparian o Jornal de Debates e foi diretor do jornal Última Hora de São Paulo, até o mesmo ser vendido por Samuel Weiner ao Grupo Folha da Manhã, de Octavio Frias de Oliveira, que se expandia.
Depois de estar em visita em Santiago, Chile, para ajudar a filha de seu amigo Bocaiúva Cunha, Rubens Paiva voltou para o Brasil. Nisso, após a prisão das pessoas que traziam a carta para Rubens de Helena Bocayuva, antes implicada no sequestro do embaixador americano. Outras cartas trazidas pelas mesmas pessoas fizeram com que os agentes da repressão identificassem Rubens Paiva como contato de "Adriano", codinome de Carlos Alberto Muniz , que foi vice-prefeito da cidade do Rio de Janeiro, militante do MR-8 e contato de Lamarca, à época o homem mais procurado do país.

Prisão, desaparecimento e possível morte

Na esperança de prender "Adriano" e consequentemente chegar à Lamarca, sua casa no Rio de Janeiro, em 20 de janeiro de 1971, foi invadida por pessoas armadas de metralhadoras que, sem apresentar qualquer mandado de prisão, se diziam da Aeronáutica. Teve tempo de se arrumar e saiu de terno e gravata, guiando o próprio carro, cuja recuperação posterior seria a prova de que fora preso, já que os órgãos de repressão se negavam a afirmar oficialmente tal ação.

 
Desde então Rubens Paiva foi dado como desaparecido. Segundo nota oficial dos órgãos de segurança, o carro que o conduziu dois dias depois da prisão ao Centro de Operações de Defesa Interna (CODI) teria sido abalroado e atacado por indivíduos desconhecidos que o teriam seqüestrado.
Maria Lucrécia Eunice Facciolla Paiva, sua esposa, permaneceu durante doze dias incomunicável, após haver sido detida com sua filha Eliana, então com 15 anos, esta presa por 24 horas e solta no dia seguinte e deixada, na Praça Saens Peña, na Tijuca.
Eliana e Maria Lucrécia Eunice Paiva foram interrogadas na mesma sala em que as pessoas eram torturadas, tendo visto o pau-de-arara, sangue e o retrato do marido nas fichas de reconhecimento, além de ouvir os gritos dos torturados no DOI-Codi. Entre esse dia e o seguinte, Rubens Paiva foi transferido para o Destacamento de Operações Internas (DOI), situado no Quartel da Polícia do Exército, onde teria sido novamente torturado.
Rubens Paiva possivelmente morreu em seguida por causa dos ferimentos, e com o testemunho do médico do exército Amilcar Lobo. Anos depois, Amilcar Lobo, que na época era médico do DOI-Codi, declara em reportagem especial à revista Veja que o ex-deputado teria sido morto após sessões de tortura.
Em carta, ainda em 1971, ao Conselho de Defesa dos Direitos Humanos, com base em relato de testemunhas, Eunice Paiva afirmava que provavelmente seu marido começara a ser torturado no mesmo dia de sua prisão, durante o interrogatório realizado na III Zona Aérea, localizada junto ao aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, à época sob o comando do brigadeiro João Paulo Burnier
O brigadeiro Burnier é também acusado de matar Stuart Angel Jones, que teria sido obrigado a "fumar" um escapamento de jipe até morrer.
Rubens Paiva é reconhecido legalmente como morto, mas mesmo com a realização de escavações em locais em que possivelmente teria sido enterrado, seu corpo até hoje não foi encontrado.
Em 1996, após projeto de lei dos Desaparecidos enviado ao Congresso pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, foi entregue à viúva e família um atestado de óbito reconhecendo a sua morte.




 

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

THE JET BLACKS

 
Formado na Cidade de São Paulo em 1961. Inicialmente, seu nome era The Vampires, porém, logo foi modificado para o atual em homenagem ao grupo inglês Shadows, cujo um dos maiores sucessos foi a canção "Jet Black". Além dos Shadows, outra influência do grupo foi a do conjunto norte-americano Ventures. Ambos tinham como repertório básico rocks e twists instrumentais feitos para bailes. Em 1962, assinaram com a Chantecler e lançaram seu primeiro disco, um 78 rpm, no qual fizeram dois covers dos Shadows: "Apache" e "Kon-Tiki". Com o sucesso da estréia, a gravadora investiu no grupo com o lançamento de dois LPs.
O primeiro, lançado ainda no mesmo ano, foi "Hully Gully", e o segundo foi gravado no ano seguinte, "Twist - The Jet Blacks again". Ao longo da década de 1960 foi um dos grupos mais requisitados para shows e gravações de intérpretes como Celly Campelo, Ronnie Cord (que acompanhou na gravação do sucesso "Rua Augusta"), Roberto Carlos, Sérgio Reis e outros astros da Jovem Guarda. Em 1965, passaram a fazer gravações vocais e lançaram o LP "Jet Blacks", no qual se destacaria a regravação do clássico do rock norte-americano "Suzie Q", de Dale Hawkins.
Ainda no mesmo ano, gravaram aquele que seria seu maior sucesso: "Tema para jovens enamorados", versão para "Theme for young lovers", lançado em compacto que incluía também "Suzie Q". A partir de 1968, o guitarrista Gato saiu e foi substituído por Guilherme Dotta. Com o declínio da Jovem Guarda, no final dos anos 1960, o grupo entrou em crise apresentando várias formações, sempre em torno de Jurandi. Na década de 1970, caíram no ostracismo e encerraram as suas atividades, somente retomadas no início da década seguinte, com a revitalização do rock no Brasil.
Em 1982, os remanescentes do grupo, Jurandi e Guilherme, assinaram com a Som Livre e lançaram o LP "Rides again", com novas versões para sucessos da década de 1960. Em 1998, Douglas Dotta, filho de Guilherme, retomou o trabalho do grupo. Participaram das comemorações referentes aos 30 anos da Jovem Guarda, regravando "Apache" para a caixa de CDs "30 anos da Jovem Guarda", lançada pela PolyGram, em 1995.
 

terça-feira, 9 de outubro de 2012

B.J. THOMAS


Personagem importante no meio artisco, se destaca tanto na música como nos cinemas, pelo motivo de suas canções serem incluídas em trilhas sonoras.

Billy Joe Thomas, mais conhecido por seu nome artístico B. J. Thomas, é um grande cantor americano famoso por seus hits nos anos 1960 e 1970.

No Brasil ele é conhecido pelos sucessos que se destacaram por décadas seguidas no top das paradas de sucesso, o maior exemplo desse ícone da música americana é o mega sucesso “Rock And Roll Lullaby”, que foi incluído na trilha sonora da novela Selva de Pedra, “Long Ago Tomorrow” da novela O Primeiro Amor e "Oh Me Oh My" da nove Assim na Terra como no Céu. Vale lembrar que o sucesso, “Rock And Roll Lullaby”, foi incluido nas duas versões da novela Selva de Pedra.

O cantor B. J. Thomas, com seu gênero de música variante como, baladas, pop, rock e country; espalhou seus sucesso nos anos 1960 a 1980, e que até os dias de hoje são lembradas e tocadas. Canções como “Hooked on a Feeling” (1968), “Raindrops Keep Falling On My Head” (1969), “I Just Can’t Help Believing” (1970), “Rock and Roll Lullaby” (1972). “Hey Won’t you Play” (1975), “Oh Me Oh My” (anos 1970), etc; e que gravou mais de 60 álbums; 5 Grammy e mais de 80.000.000 de discos em 50 paises.

Atualmente o cantor B. J. Thomas, se dedica a Música cristã contemporânea.

Que converter-se ao Evangelho tem um preço, todo mundo sabe. Mas para alguns o custo de seguir Jesus pode soar muito alto. Para Billy Joe Thomas - ou simplesmente B.J. Thomas, cantor americano internacionalmente conhe­cido - o preço foi abrir mão da fama, no auge da carreira. B. J. Thomas sumiu da cena artística pouco depois de ganhar um Oscar com Raindrops keep falling on my head, da trilha sonora do filme Butch Cassid and Sundance Kid, e estraçalhar corações com a melódica Rock'n roll lullaby, música-tema da novela Selva de Pedra, exibida pela Rede Globo nos anos 70. Sua decisão deixou perplexos o mundo artístico e legiões de fãs em todo o mundo. Afinal, abandonar uma carreira que o aproximou de monstros como Elvis Presley — que gravou várias de suas músicas —, e rendeu-lhe uma fortuna em milhões de discos vendidos, só seria razoável por um motivo muito forte. B.J. Thomas revela, entretanto, que a escolha não foi bem sua. Seu cobrador foi o preconceito, tanto da igreja de 20 anos atrás, quando se converteu ao Evangelho, e da mídia, que não compreendeu sua escolha.

B.J. Thomas - Raindrops Keep Fallin' On My Head


Raindrops are falling on my head
And just like the guy whose feet
Are too big for his bed
Nothing seems to fit, those
Raindrops are falling on my head, they keep falling

So I just did me some talking to the sun
And I said I didn't like the way he got things done
Sleeping on the job, those
Raindrops are falling on my head they keep falling

But there's one thing I know
The blues they sent to meet me
Won't defeat me
It won't be long 'til happiness
Steps up to greet me

Raindrops keep falling on my head
But that doesn't mean my eyes
Will soon be turning red
Crying's not for me, 'cause
I'm never gonna stop the rain by complaining
Because I'm free
Nothing's worrying me

It won't be long till happiness steps up to greet me

Raindrops keep falling on my head
But that doesn't mean my eyes
Will soon be turning red
Crying's not for me, 'cause
I'm never gonna stop the rain by complaining
Because I'm free
Nothing's worrying me


domingo, 7 de outubro de 2012

SERGIO MURILO

 
O cantor Sérgio Murilo nasceu como Sérgio Murilo Moreira Rosa, no bairro do Catete, no Rio de Janeiro no dia 2 de Agosto de 1941 e foi um garoto precoce, pois aos 12 anos de idade já animava um programa infantil na extinta TV Rio. Aos 15 anos já cantava no programa “Os Curumins” da Rádio Tamoio.

Em 1956, já era considerado como melhor de cantor de rock and roll e aparecia com frequência no programa “Trem da Alegria” da Rádio Tamoio, com músicas rock-balada muito em voga na época e principalmente embaladas no mesmo caminho do estilo de canções que faziam sucesso com cantores como Tony e Celly Campello.

Em 1959, começou a participar no programa do Paulo Gracindo na rádio Nacional, quando conheceu o compositor Edson Borges e por intermédio dele conseguiu um contrato com a gravadora Columbia e lançou o seu primeiro disco cantando a toada “Mudou Muito”, composição de Edson Borges e Enrico Simonetti e também um samba canção chamado “Menino Triste” de Edson Borges.

Nessa mesma época chegou ao sucesso com a música “Marcianita” de Marconi e Alderete, uma versão de Fernando César, que se tornou um clássico, que chegou a ser regravado mais tarde por Raul Seixas e Caetano Veloso.

Também obteve um grande sucesso com a música “Broto Legal” de Barnhat, cuja versão foi feita pelo humorista Renato Corte Real. O sucesso levou-o a participar em filmes como “Alegria de Viver” e também recebeu uma grande reportagem na revista Radiolandia.

Participou igualmente no filme “Matemática Zero, Amor Dez” de Carlos Augusto Hugo Christensen, onde cantou a música “Rock da Morte”. Os seus sucessos continuaram até cerca de 1963 a 1964, onde se apresentava frequentemente no programa “Alô Brotos”, com Sónia Delfino. No auge de sua carreira foi considerado pela Revista do Rock como o Rei do Rock devido ao seu sucesso cantando versões de sucessos norte-americanos, em especial de Neil Sedaka e Paul Anka.

Sérgio Murilo também foi um dos primeiros cantores brasileiros de rock a mexer os quadris ao estilo de Elvis Presley e igualmente considerado como o pioneiro do rock pauleira ao lançar a música “Lúcifer” que chegou a ser bastante criticada, por ser muito avançada para a época.

Depois desse período sua carreira já entrava em decadência e quando surgiu o programa Jovem Guarda, Sérgio Murilo já era um nome pouco cogitado. Na realidade o seu estilo já não combinava com a época.

Em 1963 obteve um grande sucesso no Peru chegando a receber um prémio como o “Artista Estrangeiro mais Popular” e o “Microfone de Prata”. Com o seu sucesso em decadência no Brasil, há notícias de que trabalhou cantando no Peru e também continuou a gravar os seus discos até o início dos anos 70.

Depois disso muito pouco se sabe a respeito da sua carreira, da sua vida de um modo geral. Sabe-se apenas que se formou em Direito pela Faculdade Cândido Mendes e por muitos anos trabalhou como advogado. Também há notícias que gravou em 1978 músicas em ritmo de discoteca no Peru, incluindo a música “Eu sou a Mosca que Pousou na sua Sopa” de autoria de Raul Seixas, em estilo discoteca.

Em 1989 chegou a gravar um LP com colectâneas dos seus antigos sucessos, e também com algumas músicas inéditas, mas não funcionou. O cantor morreu no dia 19 de Fevereiro de 1992, bem jovem, aos 50 anos de idade.
 
Sérgio Murilo, assim como Meire Pavão, Wilson Miranda e alguns outros artistas, que fizeram grande sucesso em determinada época passada, foi praticamente esquecido pela “mídia” falada ou escrita.