Nº de Brotinhos Visitantes

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

PROGRAMA EXTRA GRAVADO

O programa nº 102 a ser exibido no próximo sábado, 10-12-2011, será um programa já gravado. Quem escutar terá a impressão de que é ao vivo, tal a qualidade da gravação.
Textos contendo um histórico dos intérpretes e na sequência músicas ilustrando o comentário.
Pela primeira vez será apresentado um programa desta forma.
Devido a compromissos neste dia, não será possível minha presença no estúdio da rádio Fátima. Peço desculpas aos ouvintes que sempre ligam, mas no dia 17 estarei de volta.
A qualidade será preservada. Além das músicas maravilhosas da Jovem Guarda antecedidas de comentários acerca de seus intérpretes, os ouvintes terão ainda um relato sobre um presidente da época da ditadura militar, quem ouvir verá.   
Então tá dado o recado, bicho. Todos os brotinhos ligados na rádio Fátima à partir das 16 horas no sábado 10-12-2011, mora?

domingo, 4 de dezembro de 2011

A VIDA E SUAS ETAPAS

              
               
               A vida é feita em etapas. Conforme crescemos, evoluimos e ultrapassamos fases como num jogo de video game.
               Cada etapa vencida é uma vitória a mais em nossa vivência. Se em cada vitória que tivéssemos ganhássemos uma medalha, nossa sala de troféus seria repleta delas.
              Assim como num jogo, estamos sujeitos, também, a algumas derrotas, pois faz parte do jogo. E por isso não podemos nos abaixar e sim tomar como lição para corrigirmos o que não está certo, e assim recomeçar e retomar o caminho da vitória.
              As adversidades estão aí para serem enfrentadas . A vida até seria sem graça sem elas, pois nessa batalha diária da vida é que crescemos.
              Vamos passando as fases e realizando projetos de prosperidade, saúde e aquisições tão almejadas.
              Aprendemos e ensinamos, pois nunca saberemos de tudo porque sempre há algo a aprender e algo a ensinar. E isso a própria vida nos ensina.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

O PROGRAMA Nº 100 FOI UMA SURPRESA

No sábado 26/11/2011, foi ao ar a edição nº 100 do programa. Foi um programa totalmente diferente. Os titulares da Jovem Guarda estavam de folga e quem "tirou" o serviço foi o pessoal que regravou músicas da Jovem Guarda, fazendo uma justa homenagem àqueles que participaram do movimento. Após 99 sábados sem faltar, foi um descanso justo para os ídolos. Veja só quem participou desta homenagem substituindo com muita competência os titulares:
Paula Fernandes - Costumes
Fábio Jr - Esqueça
Adriana Calcagnoto - Devolva-me
Zé Renato - Coração de Papel
Skank - É Proibido Fumar
Rosana - Ciúme de Você
Adriana Partimpim - Gatinha Manhosa
Julio Iglesias - Sentado à Beira do Caminho
Leonardo - 120, 150, 200 Kms p/hora
Joana - Não Quero Ver Você Triste Assim
Caetano Veloso - Debaixo do Caracóis dos Seus Cabelos
Blitz - Biquini de Bolinha Amarelinha
Barão Vermelho - Pode Vir Quente Que Eu Estou Fervendo
Caetano Veloso e Erasmo Carlos - Quero Que Vá Tudo Pro Inferno
Topo Gigio - O Calhambeque
Paulo Ricardo - A Namorada
Os Originais do Samba - O Caderninho
Osvaldo Montenegro - Como é Grande o Meu Amor Por Você
Raça Negra - Feche Os Olhos
Maria Bethania - As Flores do Jardim da Nossa Casa
Adriana Calcagnoto - Por Isso Eu Corro Demais
Engenheiros do Hawaí - Era Um Garoto Que como Eu Amava os Beatles e os Rolling Stones
As Frenéticas - Se Você Pensa
J Quest - Se Você Pensa
Elis Regina - As Curvas da Estrada de Santos
Vanessa da Mata - Nossa Canção
Titãs - É Preciso Saber Viver

Foi feita uma homenagem àquela que por muito tempo foi a ouvinte nº 1: D. Alfaides.  

Teve a estréia do quadro "Retratos que o Tempo não Apaga".

Foi realmente um programa totalmente diferente, digno de ser a edição nº 100.

Infelizmente nem tudo foi alegria. Durante o programa recebi a notícia que minha tia Juraci havia falecido em torno das 16 horas. A "Jurinha", como era chamada por todos, estava temporariamente morando no Rio de Janeiro. Dedico este programa nº 100 a Jurinha, desejando que faça a sua passagem com muita paz e que siga o seu caminho em direção ao Pai Maior e que este a receba para que tenha o seu merecido descanso. Jurinha, você ficará para sempre em nossa memória.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

RETRATOS QUE O TEMPO NÃO APAGA

Era muito bom quando se sentia aquele calorão de não aguentar mais e se corria para a cozinha, se abria a "frigidaire" (que aportuguesado ou abrasileirado era "frigidér") e - tan, tan, tan, tan - lá dentro tinha uma jarra de "Q-suco" . Aquele refresco do pacotinho que tinha gosto de festa e dava 10 copos de prazer.
Se fazia até festa de aniversário de boneca (de brinquedo) com Q-suco e pão com manteiga, pois a música da propaganda dizia: "Q-suco tem gosto de festa, dá mais vontade de brincar". Mas isso era coisa das meninas.  Bem, o certo era que este refresco maravilhoso tinha os sabores de uva, laranja, morango, pêssego, abacaxi, acho que limão também. Me desculpe alguma fruta se a esqueci, mas depois surgiu o sabor morango/laranja. Tinha até musiquinha: "Q-suco agora tem novo sabo-or, morango-laranja bem juntos". Surgiram até imitações, mas Q-suco é inesquecível.

Mas os anos 60 não foi só Q-suco. Quando se sentia uma daquelas dores de cabeça, o indicado era tomar um "Fontol", uma "Cibalena"ou um "Melhoral" que resolvia. Dor de estômago então, nada melhor que um "Sonrisal" ou um "Alka-Seltzer". Quando se ia ao centro, o melhor era "pegar um bonde". Aquilo se ia trilho afora. O barulho era parecido com o trensurb. Era elétrico. Volta e meia o pantógrafo se soltava dos fios e fazia faísca. O fim da linha era lá na Riachuelo, perto da esquina com a Borges. Tinha as linhas: Teresópolis, Glória, Partenon, Azenha na Zona Sul e também as da zona norte, que não era o meu chão. Quando morei no bairro Menino Deus na Av. Getúlio Vargas, tinha o trólebus, um ônibus elétrico que não seguia trilho mas não podia se afastar dos fios. Passear de carro então, não tinha preço, tinha Simca, Aero Willis, Gordini , Dauphine, DKW e claro, ele não podia ser esquecido o "Fuca" (bem portoalegrês) que outros conhecem como fusca. As mulheres usavam corpinho (hoje conhecido como sutiã) e slack, que depois alargou a boca e virou pantalona (já na época dos hippies). Os homens usavam camisas volta ao mundo e calça de tergal (aquela que senta-levanta, senta-levanta e nunca amarrota). No frio do inverno nada melhor que um cobertor paraíba comprado nas "Casas Pernambucanas". Tinha até propaganda em preto e branco na TV, cuja música dizia: "Tá na hora de dormir. Não espere mamãe mandar. Um bom sono prá você e um alegre despertar".
São coisas que se perderam no tempo, mas não na memória. São lembranças agradáveis que marcaram sua época e valem a pena ser lembrados. 

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

A OUVINTE NÚMERO UM.

Uma certa madrugada de sábado para domingo do mês de setembro de 2009, quando eu participava do programa "Expresso da meia-noite", ligou uma senhora que falou bastante ao telefone. Não lembro quem atendeu, mas pelo jeito ela era alguém bastante conhecida. Não demorou muito e ela ligou novamente. Desta vez deixaram para mim atender. Quando atendi dei boa noite e ela se identificou como Alfaides. Disse que estava gostando daquele programa e que estava deitada e às vezes cochilava mas deixava o rádio o tempo todo ligado. Que escutava o rádio das seis da manhã até à meia-noite e que tinha descoberto aquele programa novo que durava a noite toda. Perguntou sobre mim, depois despediu-se e falou que mais tarde ligaria.  Eu soube pelo pessoal que os comunicadores da rádio eram os seus ídolos e que ela havia confecionado uma toalha de rosto bordada com uma dedicatóra para "os seus ídolos", para eles usarem no banheiro da rádio.
Durante os quase dois meses de duração do programa que ia ao ar nas noites de sábado até o amanhecer de domingo, ela tornou a ligar. Conversava animadamente com quem atendesse o telefone e sempre pedia músicas do Elvis Presley, do Roberto Carlos e às vezes músicas variadas.
Quando o programa deixou de ir ao ar no final de outubro, me afastei da rádio por uns dois meses. Quando retornei com o programa da Jovem Guarda nos sábados à tarde, ela voltou a ligar. Conversava bastante, pedia músicas, perguntava pela família. Quando o telefone tocava no início do programa já se sabia quem era.
Um dia Dona Alfaides disse que iria no aniversário de quatro anos da rádio que seria no mês de março de 2010, e que teria a aportunidade de me conhecer. Falou que tinha convites para vender e me ofereceu um. Fiquei de comprar dela no local da festa. Aí então ela disse que não seria difícil identificá-la, pois ela estaria na entrada e que era a única pessoa que pintava o cabelo de branco.
Conheci-a na festa. Pessoa muito agradável e simpática. Um tempo depois ela visitou o programa acompanhada por um casal que é ouvinte assíduo. Conversamos no ar, logo nos despedimos e ela prometeu voltar.
Continuamos a conversar por telefone por mais alguns meses.
Em dezembro de 2010 nos encontramos novamente na festa de final de ano da rádio. Na oportunidade ela conheceu minha esposa e minha mãe.
Nos sábados seguintes ela ligava, como sempre, para pedir música e dizer que estava fazendo um tapete e um guardanapo para presentear minha esposa e minha mãe. Sempre falava isso. Dizia que ainda não havia terminado mas que um dia terminaria.
No mês de fevereiro ligou-me dizendo que iria fazer uma cirurgia. Fez um silêncio durante algum tempo, depois disse: vai dar tudo certo. Concordei com ela.
No sábado seguinte recebi um telefonema do mesmo casal que esteve com ela no programa. Me falaram que ela havia feito a cirurgia, mas que havia ocorrido um problema e que ela estava em coma.
Passado uma semana, não havia qualquer novidade. No meio de uma semana sintonizei a rádio pela internet e soube que dona Alfaides havia nos deixado. Custei a assimilar a notícia.
No programa seguinte, na abertura do programa, com a músca "Il Silêncio" ao fundo, falei: "Houve um tempo em que um aparelho de rádio era ligado às seis horas da manhã e só era desligado à meia-noite. Hoje, este aparelho de rádio está lá, no mais profundo silêncio".

sábado, 12 de novembro de 2011

HOJE É NA DOBRADINHA

Neste sábado, dia 12/11/2011, vem dobradinhas no programa. Duas músicas seguidas de cada cantor ou grupo. Roberto Carlos com Pega Ladrão e Não Precisas Chorar, Renato e Seus Blue Caps com Aprenda a me Conquistar e Até o Fim, Wanderléa com Um Quilo de Doce e Meu Desencanto, Jerry Adriani Não Tenho Ninguém e Devo Tudo a Você, Wanderley Cardoso com Abraça-me Forte e Amor e Ternura e mais outras que valem a pena escutar. Hoje tem a estréia da vinheta anunciando a edição nº 100 do programa que irá ao ar no dia 26 de novembro.
Só prá lembrar: é às 16 horas. Até mais.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

VEM AÍ O PROGRAMA Nº 100

Para quem nos acompanha desde janeiro de 2010, para quem nos acompanha há menos tempo, para quem nos ouve exporadicamente, e principalmente para aqueles que não perdem uma edição sequer do programa. Vem aí a edição nº 100 do programa "Jovem Guarda - Recordar é Viver". É no sábado 26 de novembro de 2011 às 16 horas. Ufa não foi fácil chegar até aqui. Quantas noites de pouco sono, quantas pesquisas, muitas descobertas de músicas novas (novas?), quantos amigos novos conquistados nestes quase dois anos, desde 02 de janeiro de 2010. É, mas vai estar muito especial a edição nº 100. Vai ter rock, música romântica, twist, histórias da jovem guarda, acontecimentos dos anos 60.
A partir do próximo sábado, 12/11/2011, vai ao ar a vinheta anunciando o programa nº 100.
Quem quiser mandar uma mensagem para ir ao ar no dia 26, pode enviar para o e-mail robertobahy@hotmail.com ou para o fone (51) 8203-9900, ou pode ligar para a rádio Fátima no horário do programa pelo fone (51) 3472-0006 que a ligação irá ao ar. Agradecemos a parceria dos nossos apoiadores culturais "Sollare Informática" e "Distribuidora São Pedro".
Quem quizer enviar um poema para ser declamado no dia, será bem vindo.
Roberto Bahy
Então não esqueçam dia 26-11-2011: edição nº 100 do programa "Jovem Guarda - Recordar é Viver".

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

MEXERICOS DA CANDINHA

A pagina que exibia semanalmente os "Mexericos da Candinha", talvez fosse o maior índice de leitura da revista do Rádio, publicação voltada a promover artista de cinema, rádio e televisão. A revista ganhara destaque no ápice da rádio Nacional, início dos anos 1950. Antes, portanto, da força da imagem televisiva no mundo. Dez anos depois a TV suplantaria o rádio em audiência e alcance midiático. O rock impulsionava segmentos inéditos de público, com personagens "rebeldes" fazendo contraponto ao elenco de cantores e atores idolatrados pelas "macacas-de-auditório"  - termo pejorativo dado às hordas de fãs histéricas que veneravam Paulo Gracindo, Linda Baptista, Ângela Maria, Caubi Peixoto, Marlene, Emilinha, Nelson Gonçalves e dezenas de outros medalhões da velha guarda.
          Os primórdios dos anos 1960 bagunçaram de vez o coreto. Primeiro a irrupção da bossa nova, em seguida, a histeria planetária provocada pelo Beatles e pelos Rolling Stones. Em momento musical simultâneo à chegada de Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Wanderléa, o trio condutor da composição de figuras que integravam a jovem guarda. Tempos de ebulição visual, golpes políticos e alterações de comportamento. Editorialmente a revista do Rádio não poderia deter a marcha dos acontecimentos e tratou de modernizar suas pautas e reportagens com os "transviados" do show bizz nacional.
           Surge assim a renovação da seção "Mexericos da Candinha". Encomendada ao produtor artístico e compositor Carlos Imperial (1935-1992). Como alavanca promocional da mudança, Roberto Carlos grava e lança o rock "Mexericos da Candinha". Corria o ano de 1965 e estreava em São Paulo o programa "Jovem Guarda".
           Os "Mexericos" não tinham autoria fixa. Eram escritos por redatores da própria Revista do Rádio, a partir de informações passadas por gravadoras, produtoras de cinemas, bastidores de TV e, principalmente, pela lingua víperina dos Gossip Makers. Divulgar boatos e informações venenosas fazia parte do jogo. Roberto, Erasmo, Cidinha Campos, Imperial, Aerton Perlingeiro, o escritório do agente musical Marcos Lázaro: as "fontes" tinham origens diversas. fofocar é preciso, viver não é preciso.
            Zombava-se do penteado da atriz, arrasava-se o paletó do cantor estreante, entregava ao público os pares românticos recém-formados, atiçavam-se briguinhas, picuinhas e rixas, a figura da Candinha, devidamente incorporada ao visual dos anos 1960, realçava o canto superior da página. Lá estava ela, uma ilustração de mulher sirigaita de óculos-gatinhos, com a expressão de fofoqueiras em êxtase. Hoje os mexericos soam ingênuos, inócuos, datados. Mas para quem gosta de revirar bobagens do passado, são amostras saborosas de quando mudar a cor do cabelo, namorar galã ou usar calça boca-de-sino provocava pequenos escândalos.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

A DITADURA E OS EXILADOS

Durante o regime militar, que durou de 1964 a 1985, além dos desaparecimentos, torturas e execuções, houveram, também, aqueles que eram banidos do país. Artistas e intelectuais que se manifestavam explicita ou implicitamente contra o regime, eram "convidados" a se retirarem do Brasil e obrigados a pedirem asilo político em outro país. Talvez por serem bastante conhecidos, não eram eliminados, pois poderia dar muito na vista. Geraldo Vandré compôs a música "Prá não dizer que não falei das flores", que quase diretamente sugere um movimento contra o regime.
A censura e sua tesoura, agiam impiedosamente nos cortes não só no lado musical mas no cultural de uma forma geral. Peças de teatro, filmes, novelas, espetáculos, nada escapava da ceifa da censura. Muitas músicas que continham duplo sentido, poderiam ser interpretadas de diversas formas.
 Caetano Veloso refugiou-se em Londres, local que foi seu exílio por algum tempo. Ele era uma das principais figuras do movimento da "Tropicália" que durante algum tempo rivalizou com o movimento "Jovem Guarda". Mas ao contrário dos outros integrantes do movimento da "Tropicália", Caetano acabou simpatizando com o movimento "Jovem Guarda".
Quem chamou a atenção de Caetano Veloso para a música de Roberto Carlos foi Maria Bethânia, sua irmã. O compositor seguiu o conselho da irmã, viu a "Jovem Guarda", e gostou. A partir daí começou a se afastar da MPB. Em julho de 1967, Caetano não participou da "passeata contra a guitarra elétrica", assistindo a manifestação de uma janela do hotel Danúbio, que seria transformado em QG do tropicalismo. Os caminhos entre Roberto Carlos e Caetano Veloso se entrecuzaram e quando Caetano estava exiliado em Londres, Roberto compôs "Debaixo dos caracóis dos seus cabelos". Na época ninguém percebeu o verdadeiro sentido da música, atribuindo-a a uma determinada musa. Mas após alguns anos, ficou bem claro que o alvo da música era a situação em que Caetano se encontrava no exílio.
O programa deste sábado, 05/11/2011, terá como primeira música, justamente "Debaixo dos caracóis dos seus cabelos" e se prestarmos atenção em sua letra conseguiremos captar a mensagem que Roberto Carlos quiz passar e que na época da ditadura militar passou despercebida.  

sábado, 29 de outubro de 2011

SÁBADO ANIMADO POR ROCK E TWIST

Olá meus brotinhos de todas as idades. O programa de hoje 29/10/2011 começa bastante animado com a turma do rock e do twist. Betinho e seu Conjunto, Tony Campello, Ronnie Cord, Cely Campello e Carlos Gonzaga soltam o seu ritmo que é impossível ficar parado.
Tem também as românticas, com Roberto Carlos, Jerry Adriani, Wanderley Cardoso e a Ternurinha Wanderléa.
Os ouvintes pediram e vamos falar novamente sobre Wladimir Herzog, que foi mais uma das vítimas da ditadura militar.
É hoje às 16 horas, na rádio Fátima FM de Canoas, 87,9 ou pelo www.fatimafm.com.br (internet explorer). Não dá prá perder. Até mais.
Cely Campello

terça-feira, 25 de outubro de 2011

O INICIO DO ROCK NO BRASIL

Em meados de 1956, os jornais estampavam em suas páginas que jovens haviam quebrado o cine Rian em Copacabana, durante a exibição de ao Balanço das Horas (Rock Around the Clock) com Bill Haley and his Comets. Roberto Carlos, que já morava em Niterói, leu a matéria e, intrigado, foi assistir ao filme no cinema de seu bairro. Tinha apenas quinze anos.
                     Bati palmas como todos, mas não houve quebra-quebra

           Depois viria Elvis com Love Me Tender, e novas sensações povoaram o adolescente.


                     Eu sentia uma alegria, uma vontade de dançar e, principalmente, de cantar. Não de quebrar qualquer coisa, violência. As guitarras coloridas também me impressionaram muito.


                    Do outro lado da baía de Guanabara, na zona norte do Rio de Janeiro, morava um outro adolescente, também de quinze anos - Erasmo Esteves. Estudante do colégio Lafaiete, não conseguia passar do lº ano do curso científico, apesar de já ter estudado nos colégios Vera Cruz e Batista. Um dia escutando a música num rádio sintonizado no programa A hora da Broadway, pela primeira vez, ouviu um rock: Rock Around the Clock. Foi assim que o "capeta" despertou nele, e Erasmo começou a colecionar recortes de revistas, letras de músicas e fotos de todos os roqueiros da época.





                  








    Em 1956, a cantora Geny Martins já se apresentava no programa Espetáculos Tonelux, na TV Tupi, e passou a ser ouvida também no Programa Carlos Henrique, da rádio Mayrink Veiga. Vencendo a competição com várias outras cantoras, foi eleita a "Rainha dos músicos do Rio de Janeiro". como premio, foi contratada pela emissora, num hilário episódio em que não recebeu a coroa de sua antecessora. Em seguida, pela gravadora Todamérica, surgiu seu primeiro disco, um 78 rpm contendo Tarde Feliz (Bidu Reis) e Só Você (Cesar Cruz-Silvinha Drummond). Também atuava nas rádios Nacional e Tupi, e só não foi contratada pela gravadora Odeon porque seu diretor artístico, Aloísio de Oliveira, era namorado de Silvinha Telles, uma cantora "do mesmo naipe e diapasão" de Geny - seria concorrência direta.
                   
                     No final de 1956, na zona sul carioca, o jovem Paulo Ricardo Silvino, estava animado com a idéia de entrar seriamente para a música. Filho do compositor e humorista Silvino Neto - na época um sucesso absoluto do rádio - , e da professora de canto e piano, Nádia, cresceu em meio a artistas, e, por causa de seu pai, convivia com Orlando Silva, Cauby Peixoto, Ângela Maria, e a turma da rádio, Paulo Gracindo e Brandão Filho, com quem, anos mais tarde, trabalharia em programas humorísticos de televisão. Acompanhado pela mãe ao piano, começou a cantar músicas como Rosas de Maio e Felicidade, em exercícios em que aprendia a impostar a vóz.
                    Depois formou seu "conjunto de baile", com uma moçada que reunia Eumir Deodato (acordeom), Durval Ferreira (violão), Alfredinho (contrabaixo) e Fernando Costa (bateria). Ocasionalmente, Gilberto, ou melhor, Bebeto, tocava contrabaixo. Anos mais tarde, faria parte do Tamba Trio, grupo em que Silvino era crooner. Com apenas quinze anos, Eumir Deodato já fazia arranjos, e transitava entre o acordeom e o piano com desenvoltura. Silvino adorava cantar em inglês, e montava seu repertório a partir de um song book publicado pela rádio América, com letras dos anos 1930 até o final da década de 1950.
                    Finalmente o rock and roll ecoava no Brasil, e eles entraram na onda. No meio dos bailes tocavam um ou outro rock, como Long Tall Sally, Tutti Frutti. Nesses dias de rock, Silvino começou a desenvolver sua veia humorística. Tremia todo , tirava a calça e ficava de cuecas, "aquela loucura toda" que ele via no cinema, e imitava. O primeiro programa de rádio em que cantaram rock foi o de César de Alencar, na rádio Nacional. O grupo havia mudado um pouco, com Eumir Deodato ainda no acordeom, Zé Paulo no violão, Edivaldo no outro violão, Gilberto no contrabaixo e Fernando Costa na bateria. Cantaram duas músicas e o auditório veio abaixo. Silvino só faltou plantar bananeira com o microfone! Ao final, César de Alencar chamou o conjunto e a ele pelo nome, Paulo Ricardo, e, quando disse que era filho de Silvino Neto, ouve outra ovação.
           

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

O PRESENTE DA NOSSA VIDA

              Certa vez em sonho, vi que havia voltado ao passado. Vi todas as coisas boas que se foram no tempo. Meus brinquedos, meus amigos, minha escola. Vi, também, meus pais me dando bons conselhos. Tudo era lindo. A vida era um paraíso.
              Mas de repente, senti saudades do futuro, que na verdade era o presente. Quis falar com meus filhos. Mas onde achá-los? Tentei achar meu telefone celular, mas ele ainda não existia. Pensei, então, mandar um e-mail. Mas onde encontrar um computador? Ninguém sabia o que era isso.
              Então me disseram para eu mandar um telegrama. Mas... E meus filhos, saberiam o que é um telegrama?
              Me senti perdido no tempo.
              Quando era menino, queria crescer logo para ser adulto e estar no futuro. Quando cresci, lembrava do passado e sentia saudades.
              Descobri que deixamos algumas coisas e conquistamos outras. Tudo ao seu tempo.
              A vida evolui e, tanto o passado quanto o futuro, são feitos no presente. E o importante são as ações que praticamos no agora. Elas é que farão os momentos bons ou maus que iremos lembrar no futuro.
              Pois o presente é um presente que a vida nos dá.

                        Roberto Bahy

terça-feira, 18 de outubro de 2011

ROBERTO CARLOS E O TRAUMA DE SUA VIDA

Roberto Carlos criança

Jovem
Quando começou a cantar no rádio, Roberto Carlos já sofrera algum tempo o acidente cuja lembrança o acompanharia por toda a vida até o momento. Aos seis anos, teve a perna direita prensada pela roda de um trem. Socorrido por um homem que fez um garrote com seu paletó de linho, foi levado ao hospital, onde sofreu amputação na altura da parte superior da canela. Como a família não tinha recursos suficientes para a prótese, Roberto Carlos passou o restante da infância andando de muleta.
          Embora não fale publicamente sobre o acidente, Roberto Carlos aborda o tema em duas músicas do início dos anos 70 que se relacionam já a partir dos títulos. "O Divã" tem letra descritiva: "Relembro bem a festa, o apito / E na multidão um grito / O sangue no linho branco / A paz de quem carregava / Em seus braços quem chorava". Em "Traumas", a referência é mais sensorial: o "delírio da febre que ardia / no meu pequeno corpo que sofria / sem nada entender".
          O acidente o marcou - nem poderia ser de outro modo. Em "O Divã", ele próprio indica, de forma confessional, que o trauma de infância ainda o acompanha: "São problemas superados / Mas o meu passado vive / Em tudo que eu faço agora / Ele está no meu presente". E insiste no refrão: "Essas recordações me matam". Mas avaliar a intensidade do impacto que essa fatalidade significou para a sua vida, música e carreira é uma questão em aberto. Supõe-se que o acidente contribuiu para despertar em Roberto Carlos o interêsse pela música, "apartando-o de vez do futuro previsível para jovens de sua condição".


          Como quer que tudo isso tenha se processado na cabeça de Roberto Carlos, o fato é que a música logo se sobrepôs à dor. É uma metáfora dessa superação o fato de que, dos objetos que carregava naquela partida definitiva de Cachoeiro do Itapemirim, tenha sido o violão - e não as muletas, logo substituídas por uma prótese - que o acompanharia no Rio de Janeiro.
Roberto Carlos

Quase gravei a música "As Rosas não Choram", do Cartola, mas não fiz justamente por achar que elas falam.
(Roberto Carlos)


sexta-feira, 14 de outubro de 2011

SUCESSOS PRÁ SEMPRE

A Jovem Guarda é e sempre será lembrada. Foi uma época muito marcante. Sucessos de ontem, sucessos de hoje. Página de ouro da nossa história musical, tanto o movimento quanto o programa exibido nas jovens tardes de domingo, ilustram num colorido especial o período dos anos sessenta que mais sucesso fez.
Neste sábado, 15 de outubro, os ídolos da jovem guarda vem com tudo. Roberto Carlos, Erasmo, Jerry Adriani, Wanderlei Cardoso, Rosimere, Wanderléa e muitos outros, vão desfilar pelo programa a partir das l6 horas.
Saiba como eram os hippies e seus costumes. Não dá prá perder.
Roberto Bahy

terça-feira, 27 de setembro de 2011

RADIO FÁTIMA - O COMEÇO

NASCE UM OUVINTE

Desde de o tempo em que eu tinha aproximadamente nove anos que comecei a escutar rádio. Casualmente foi na época em que a Jovem Guarda estava a mil em todo o país, ou seja, em 1966, ano em que morei em Santa Maria. Quando retornei à Porto Alegre, ganhei um radinho de pilha que se tornou meu companheiro e amigo inseparável. Dormia escutando os programas românticos do fim de noite.

O DESEJO DE SER LOCUTOR

Quando ganhei um gravador de fitas cassete (era um Phillips usado) de meu pai e de minha mãe, além de gravar e escutar músicas, arranjei outra utilidade para o aparelho. Ligava uma caixa de som na saída do fone de ouvido e acionava o aparelho como se fosse gravar, mas sem fita cassete e falava no microfone. O som saia na caixa que com um fio bem comprido, ficava no quarto de minhas irmãs que escutavam o, digamos, programa de rádio. Na hora da música, colocava uma fita cassete a rodar. Certa vez fui visitar a hoje extinta rádio Cultura de Porto Alegre. Fiquei impressionado com o ambiente e a rotina de uma rádio. O pessoal me mostrou os equipamentos e a prateleira de discos. Saí de lá com o pensamento de um dia ser um locutor. Com o passar do tempo, estudei contabilidade, cheguei a fazer Administração de Empresas e passei a trabalhar na área financeira e contábil, chegando a ser auditor. O sonho de ser locutor ficou esquecido.

ENFIM A FÁTIMA

No final do mês de agosto de 2009, minha esposa Márcia me falou que seus cunhados Gilmar e Paulo iriam participar de um programa em uma rádio de Canoas juntamente com outra pessoa chamada Luís Henrique Praia.
Márcia havia comentado com sua irmã Nena, que eu sempre fora atraído pelas atividades de rádio.
Não demorou muito tempo para o Gilmar me ligar e me convidar para participar do programa que iria estrear no sábado seguinte dia 05 de setembro de 2009. O nome do programa era "O Expresso da meia-noite" que começava à meia-noite de sábado e ia até às 6 horas da manhã de domingo. Não fui no primeiro dia, mas no outro sábado 12 de setembro eu estava lá, fazendo pela primeira vez um programa de rádio. O programa era divertido, além de muita música, debatíamos assuntos interessantes e lavantávamos polêmicas. Um dos assuntos foi a Jovem Guarda.
O programa durou apenas dois meses, pois a rádio na condição de comunitária, não podería ter programas neste horário.

NASCE O "JOVEM GUARDA RECORDAR É VIVER"

Na semana entre o Natal e o final do ano de 2009, recebi uma ligação do Gilmar falando que havia sido aberto um horário aos sábados das 16 às 18:30 horas e perguntando se eu estaria interessado em fazer um programa juntamente com o Paulo Dorneles. Claro que respondi que sim. Liguei para o Luis Henrique Praia que já apresentava outros tres programas na rádio, para saber mais detalhes. Foi então que fiquei sabendo que o programa era sobre a Jovem Guarda. De início achei que não teria como fazer um programa com este tema e não me entusiasmei muito. Em seguida liguei para o Everaldo Zezzi, que fazia parte da diretoria da Associação Cultural Fátima Comunitária e foi quem conseguiu o horário. Combinei com ele e em seguida liguei para o Paulo. Acertamos de nos encontrarmos os três no sábado 02 de janeiro de 2010. Neste dia fizemos o programa juntos, mas a partir do sábado seguinte eu e o Paulo assumimos o programa. Durante um tempo o programa ficou sem nome, apenas sendo chamado de Jovem Guarda. Solicitamos sugestões aos ouvintes e no final batizamos o programa de "Jovem Guarda - Recordar é Viver". O objetivo era de, além da jovem guarda, trazer os acontecimentos, costumes e moda dos anos sessenta.
Pelo mês de abril de 2010 o Paulo Dorneles, por motivos pessoais, teve que sair do programa. Então a produção e a apresentação ficou a meu cargo.
Em 24 de setembro de 2011 o programa teve a edição nº 91 e está indo rumo aos dois anos no ar.


Com o apoio cultural da Sollare Informática e da Distribuidora São Pedro, procuramos sempre trazer o melhor dos chamados "anos dourados" e buscar sempre uma novidade em música. A pesquisa é tão profunda que já tocou até música que foi gravada em 1957 (ano em que nasci).
Durante um tempo, quando o horário após o programa ficou vago, apresentei também o programa "Bem Brasil", que trazia uma seleção de MPB e muito samba, além de músicas regionais que mostravam um pouco de nosso Brasil.
Em duas oportunidades, apresentei o programa "Os 4 de Liverpool" e uma vez o "Studio 1120", ambos apresentados por Luís Henrique Praia, cuja pessoa além de ser fantástica, foi um professor que me ensinou muita coisa,  fato que me proporcionou muito conhecimento e me ajudou bastante a produzir e apresentar o programa.  


OS CRÉDITOS


Além do trabalho que temos para fazer um programa, devemos gostar de fazer, pois como não somos profissionais, fazemos porque gostamos. Não considero um trabalho e sim um lazer, pois é com prazer que procuro levar as informações e as novidades aos ouvintes.
Agradeço a todos que me apoiaram: à esposa Márcia pelo incentivo e pela paciência de escutar os programas gravados, ao Luís Henrique Praia pelo apoio e pela experiência passada, ao Gilmar pelo convite e pela parceria no Expresso da meia-noite, ao Everaldo Zezzi pela chance e pelo incentivo, ao Paulo Dorneles pela parceria no início do programa e pelos ouvintes mais assíduos, o Mário e a Mara Rúbia, a Sandra, a Vera Ferreira, a Ana Maria, a nossa saudosa Dona Alfaides (in memoriam), ao J. Nunes, ao Leandro Menezes, a prof. Rosângela, a Mari Martins, aos amigos Edivaldo Morais e Eliel Silva, ao Antonio do grupo musical Os Selvagens.
Luis H.Praia, Gilmar Panizzi e Paulo Dorneles
O Expresso da Meia Noite

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

RELEMBRANDO IRMÃOS CORAGEM

O Programa Jovem Guarda - Recordar é Viver, dentro de seu objetivo de sempre trazer as lembranças dos acontecimentos dos anos dourados, 50, 60 e início dos anos 70, relembra neste sábado 24/09/2011 a novela que foi um estouro de audiência na televisão brasileira na época, "Irmãos Coragem", que teve sua estréia em 08/06/1970 e durou até 12/06/1971, totalizando 328 capítulos.

Irmãos Coragem deu mais audiência do que a final da copa de 1970, entre Brasil e Italia. O jogo foi apresentado num domingo e, no dia seguinte, a audiência da novela foi maior. A novela reuniu o maior elenco em telenovelas até então. Foi também uma das mais longas novelas da TV Globo, durando praticamente um ano. A novela foi reapresentada anos mais tarde em uma segunda versão.

E A MÚSICA NÃO PÁRA
Neste sábado o que não vai faltar é a música dos bons tempos. Leno e Lilian, Roberto Carlos e muitos outros irão passar pelo programa. Tem o bloco das músicas que falam em sonhos, das que falam em saudades. É à partir das 16 horas na rádio Fátima. Então até lá. 


NOSSOS PARABÉNS

Quem está de aniversário hoje é a Marcella, completando seus 23 anos. Marcella é a mãe da Gabriella, aquela garotinha que já participou por três vezes do programa. Nossos parabéns à Marcella, desejamos a ela bastante paz, saúde, prosperidade e tudo de bom que se possa imaginar.

Gabriela e Marcella



UM ENCONTRO PRÁ SEMPRE

A data de 24 de setembro de 1979, para mim, é bastante marcante. Neste 24/09/2011 completará 32 anos em que conheci minha esposa Márcia. Por acaso nos conhecemos no interior de um ônibus que nos conduziu, do centro de  Porto Alegre, nesta trajetória pelas estradas da vida que já dura 32 anos. Desejo à nós os parabéns e que esta estrada nos leve sempre para um caminho pleno de felicidade e muita prosperidade.  

Roberto e Márcia


quinta-feira, 15 de setembro de 2011

O EMBALO É TOTAL NA JOVEM GUARDA.

Vai rolar um embalo gostoso com Wanderléa e "É tempo de Amar", Os Vips "Faça Alguma Coisa pelo Nosso Amor", Deny e Dino "Prá Ver Você Chorar", Roberto Calor 'É meu, é meu, é meu", Jerry Adriani "Eu Queria Saber", Márcio Greick "Impossível Acreditar que Perdi Você". E mais, Antônio Marcos, Wanderley Cardoso, Diana, Giane, Leno e Lilian, Martinha e muitos outros.
 Todo mundo ligadaço no programa, não dá prá perder, é sábado 16 horas. 
Jerry Adriani
Wanderléa
Nossa audiência aumenta a cada semana. São tantos telefonemas e e-mails inclusive do norte do país.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

UMA TARDE PRÁ CURTIR MUITA JOVEM GUARDA

Olá meus brotinhos, neste sábado 10/09/2011 o forte da Jovem Guarda vem com força total. Roberto Carlos, Vanusa, Antonio Marcos, Demétrius, Os Brasas, Os Caçulas, Renato e Seus Blue Caps, Ronnie Von, Sérgio Reis e Os Selvagens, entre outros. Na Turma do Rock e do Twist: Roberto, os irmãos Campello e Carlos Gonzaga. É isso aí meus brotinhos. Sábado às 16 horas, até lá.


ROBERTO CARLOS EM JERUSALÉM

Roberto Carlos fez um mega-show em Jerusalém nesta quarta-feira 07 de setembro. O cenário reproduziu monumentos sagrados da cidade antiga.


O show teve início às 20:15 hs (14:15 hs no Brasil) e as arquibancadas estavam completamente lotadas. Cerca de 1.500 brasileiros viajaram para ver o espetáculo de Roberto Carlos.

Roberto Carlos abriu o espetáculo com Emoções, depois em italiano cantou Te voglio bene assai. Ele cantou ainda sucessos como Lady Laura, Ave Maria, Aquarela do Brasil, Eu sei que vou te amar entre outras. Além de cantar em ingles e em italiano, foi ovacionado de pé quando cantou em hebraico Jerusalém de Ouro.

Roberto Carlos evitou falar em política durante a viagem de uma semana em Israel, mas não precisava. Sua música ecoou por Israel como uma mensagem positiva para todos os povos do Oriente Médio: "eu quero crer na paz do futuro, eu quero ter um quintal sem muro, quero meu filho pisando firme, cantando alto, sorrindo livre. Quero levar o meu canto amigo a qualquer amigo que precisar'.


Roberto Carlos em Jerusalém


quinta-feira, 1 de setembro de 2011

UM TOQUE ITALIANO NO SÁBADO

Músicas italianas farão a entrada do programa neste sábado, 03/09/2011, a partir das 16 horas. Jerry Adriani, que começou a carreira cantando em italiano, o que lhe valeu o apelido de "Italianíssimo", interpreta "Una Lácrima Sul Viso". Roberto Carlos em sua fase italiana canta "L'Ultima Cosa" e "Canzone Per Te", música vencedora do Festival de San Remo na Itália em 1968. Nico Fidenco, um italiano legítimo, dá uma palhinha cantando "Legata a Un Granello de Sabbia" e na sequencia Tony Campello canta a versão desta mesma música chamada "Presa a um Grãozinho de Areia". Então prepare o queijo e o vinho para esta abertura nesta tarde de sábado que estará mais "Italianíssima" do que nunca e "buon mangiare".

O prato principal vem com a nata da Jovem Guarda: Leno e Lilian e a "A Festa dos Seus Quinze Anos", Denise Barreto e "Meu Boletim" gravada em 1966, Golden Boys e "Só Vou Criar Galinha",  Meire Pavão e Os Lunáticos e "Robertinho Meu Bem", Maritza Fabiani e "Quero um Beatle de Presente" , Adriana e "Volta prá Mim", Os Selvagens, cujo grupo está sempre ligado no nosso programa, interpretam "Pobre da Velhinha".

Nos Pães da Jovem Guarda tem Jerry Adriani, Ronnie Von e Ed Wilson. Na Turma do Rock e do Twist, Betinho e Seu Conjunto com "Enrolando o Rock", Celly Campello com "Hey Mama" e Cleide Alves acompanhada de Renato e Seus Blue Caps com "Hey Brotinho".

Não tem como perder. É neste sábado, 03/09/2011, a partir das 16 horas, logo após o "Tabelinha", na rádio Fátima fm 87,9 de Canoas ou também pelo www.fatimafm.com.br .

Os Selvagens interpretam "Pobre da Velhinha"

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Super sábado especial comemorativo.

O sábado, dia 27/08/2011, será especial. Além das músicas que tanto sucesso fizeram nos anos 60 e até hoje são tocadas e lembradas, teremos o documentário sobre a Campanha da Legalidade. São vinte minutos de relatos numa super produção feita pela Universidade Federal do Pampa. Relatos colhidos da história que marcou e ressaltou a bravura dos gaúchos.

É dia de destaque para as regravações de músicas da Jovem Guarda. Osvaldo Montenegro, Raça Negra entre outros que regravaram músicas da época do iê-iê-iê.

Curiosidades dos bastidores da Jovem Guarda, acontecimentos dos anos 60. Vale a pena conferir. É às 16 horas, não dá prá perder, mora.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

22 DE AGOSTO 2011 - 46 ANOS DE JOVEM GUARDA.

Foi na tarde do dia 22 de agosto de 1965, às 16:30 horas, que foi ao ar pela primeira vez na TV Record o programa "Jovem Guarda". Naquela "Jovem Tarde de Domingo" a palavra de ordem era iê-iê-iê, adaptação do "yeah, yeah, yeah!" da música She Loves You, dos Beatles. A maior parte das letras eram ingênuas e recatadas, e boa parte das músicas, versões de sucessos do rock americano, britânico, italiano e até japonês. Em pouco tempo, a moda adotada pelos apresentadores tinha se espalhado pelo país, bem como seus gestos e gírias.

O primeiro convite para comandar o programa foi feito a Sergio Murilo e Celly Campello. Mas ela, já casada não aceitou - e, sem a rainha o rei foi descartado. Em seguida pensou-se em Ronnie Cord e em Demétrius, outros ídolos da garotada. Mas, também casados, eles não podiam mais representar o papel de broto disponível, uma exigência dos idealizadores. A opção seguinte foi Erasmo Carlos, autor de "Festa de Arromba", música que transmitia a descontração que o programa deveria ter. Erasmo foi conversar com a direção da Record e mencionou Roberto Carlos, que seria em seguida aprovado no teste de vídeo. A idéia inicial ero o programa ter um casal de apresentadores, com Wanderléa. Mas, como a Record não podia voltar atrás com Erasmo, o triângulo se formou.

Escalados os artistas, faltava ainda definir o nome do programa e o patrocinador. O título que fora escolhido, "Festa de Arromba", teve que ser deixado de lado quando Erasmo assumiu papel secundário. Quem sugeriu "Jovem Guarda" foi o publicitário Carlito Maia, sócio da Magaldi, Maia & Prosperi, agencia chamada pela Record para viabilizar o programa.
De onde surgiu a expressão? Há três versões não necessariamente excludentes. A mais direta é a que joga com a oposição à velha guarda musical. A mais circunstancial é a que aponta o empréstimo do nome de uma coluna de notas sociais. A mais criativa é a do próprio Carlito Maia, que dizia ter se inspirado num discurso de Lênin, o líder da Revolução Russa: "O futuro do socialismo repousa nos ombros da jovem guarda".



A questão do patrocínio, no entanto, exigiria bem mais imaginação por parte dos publicitários. Os anunciantes se revelaram refratários ao programa. Roberto Carlos ainda não era suficientemente conhecido em São Paulo. E a franjinha do cabelo, o babado da camisa, nada disso contribuía para a construção da imagem adequada para a venda de certos produtos. Empresas interessadas em atingir o público jovem, não quizeram financiar "aqueles cabeludos delinquentes". Os publicitários resolveram, então, bancar o projeto. Lançaram a marca Calhambeque, gerando royalties com a venda de todo o tipo de produto, de um simples broche a uma vitrola portátil, passando por todos os ítens do vestuário.

Tudo acertado, a "Jovem Guarda" estreou ao vivo em 22 de agosto de 1965, para se tornar em pouco tempo o maior sucesso da televisão brasileira até aquele momento. Com uma hora de duração o programa não tinha roteiro definido e os números musicais dos muitos convidados nem sempre eram bem ensaiados. Mas Roberto Carlos dominou logo o formato e, carismático diante das câmeras, compensava eventuais falhas.


O aniversário da Jovem Guarda será o tema principal do programa deste sábado dia 20/08/2011. 
Roberto Carlos apresentando Reinaldo Rayol, Vanderléa cantando "Que Pena" e "Imenso Amor" gravado ao vivo no programa Jovem Guarda. Sinta o clima da época em que o programa era apresentado. 
Vai tá muito legal, mora?

sábado, 13 de agosto de 2011

OS ANOS DOURADOS E SUAS MARAVILHAS

Os anos 60 foram uma década à parte do século XX. Foram anos de grandes mudanças para a humanidade. Além do homem haver conquistado a lua, houve uma revolução que ocasionou muitas mudanças em diversos setores. Os jovens tiveram vóz e decretaram sua liberdade de vez. Os costumes que até então eram recatados foram, a partir daí, sofrendo uma gradual abertura. A invenção da pílula anticoncepcional, foi o estopim para decretar a liberdade sexual dos jovens.
As músicas continham uma letra inocente, muitas vezes divertida, mas sempre controlada pela censura da ditadura militar que dominava o país desde 1964. Os bondes corriam nos trilhos enquanto os Simcas e os DKVs rodavam pelas ruas da cidade ou pelas estradas. A juventude escutava suas músicas numa vitrolinha com discos de vinil bebericando uma cuba-libre. O legado deixado pelos chamados "Anos Dourados" marcou muito pelas mudanças que foram ocasionadas. Realmente foi uma década inesquecível para quem teve o privilégio de estar lá.

Carros dos anos 60

Show em 1961


sexta-feira, 12 de agosto de 2011

MUITA MÚSICA E HOMENAGEM AOS PAIS NESTE SÁBADO.

Um sábado Especial

Vamos ter bastante novidades no programa neste dia 13 de agosto. Renato e Seus Blue Caps, Roberto Carlos, Celly Campello e a Lenda da Conchinha. Peninha, Adriana Calcanhoto, Paula Toller e Raça Negra cantando regravações de músicas da Jovem Guarda. Na turma do rock e do twist tem Moacir Franco cantando o Rock do Mendigo, Nilton César e o Professor Apaixonado.


Peninha

A véspera do dia dos pais será de homenagens. Além de músicas com temas dirigidos, o telefone estará à disposição para os ouvintes que quizerem ligar e prestar uma homenagem aos seus papais e também oferecerem uma música.

Neste dia 14/08/2011 quem estará de aniversário é a Roberta. Ela é quem faz aquela vóz da vinheta que diz: "Ô Roberto, este programa tá uma Brasa Mora"

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

É A VEZ DA PRÉ JOVEM GUARDA

Olá meus brotinhos de todas as idades

Vai ser um sábado especial com muita história prá contar. Começa pelo período de passagem da década de 50 para a de 60. Celly e Tony Campello com "Eu não tenho namorado" de 1960, Roberto Carlos com "Linda" de 1961 e novamente Tony Campello com "Boogie do Bebê" de 1962. Depois em plena euforia da jovem guarda, os Golden Boys com "O Cabeção", Demétrius com "A bruxa", Leno e Lilian com "Não acredito" e "Eu não sabia que você existia", Dory Edson com "O canguru", Silvinha com "Play Boy", para os românticos Os Fevers com "Eu te darei o céu" e "Love is Blue", Martinha com "Gosto de você". A turma do rock e do twist vem embalada: Roberto Carlos com "Fim de amor", gravado em 1962, "Renato e Seus Blue Caps com "Cuide certinho do meu bem", Demétrius com "Corina, Corina" e Wanderléa "Não", e os "Pães da Jovem Guarda", Ronnie Von, Jerry Adriani e Wanderley Cardoso, vão marcar presença. Tem bastante curiosidades dos anos 60 e o relato de acontecimentos que para muitos é novidade. Tudo isso é no sábado, dia 06/08/2011 às 16 horas.
                                                                                                         
Celly Campello                                                                      
 

                                                                                                                                  
OS 50 ANOS DA CAMPANHA DA LEGALIDADE      

               Em 25 de agosto de 1961, Jânio quadros havia renunciado ao cargo de presidente da República, enquanto João Goulart, vice-presidente estava em visita à China. O Brasil viveu momentos de instabilidade nunca vista desde 1954. Os militares, sob influência direta dos Estados Unidos, que temiam ver no Brasil um governo de linha popular-esquerdista - como em Cuba - impediram o vice-presidente de assumir o cargo como mandava a lei.

Leonel Brizola

                Leonel Brizola, então governador do Rio Grande do Sul, inicia um movimento de resistência, pregando a legalidade, ou seja, a posse de Jango (como João Goulart ficou conhecido). Brizola falava ao povo pela rádio Guaíba e iniciou o movimento denominado a rede da legalidade. Os discursos de Brizola eram transmitidos a partir de um estúdio montado no porão do palácio, sob orientação do engenheiro Homero Simon, que cuidou para que rádios do interior retransmitissem a programação. Em ondas curtas, a legalidade alcançava ouvintes em outros estados.
               Neste sábado falaremos sobre este episódio que ocorreu poucos anos antes do golpe que deu início à ditadura militar que dominou o país de 1964 à 1985.