Nº de Brotinhos Visitantes

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

É A VEZ DA PRÉ JOVEM GUARDA

Olá meus brotinhos de todas as idades

Vai ser um sábado especial com muita história prá contar. Começa pelo período de passagem da década de 50 para a de 60. Celly e Tony Campello com "Eu não tenho namorado" de 1960, Roberto Carlos com "Linda" de 1961 e novamente Tony Campello com "Boogie do Bebê" de 1962. Depois em plena euforia da jovem guarda, os Golden Boys com "O Cabeção", Demétrius com "A bruxa", Leno e Lilian com "Não acredito" e "Eu não sabia que você existia", Dory Edson com "O canguru", Silvinha com "Play Boy", para os românticos Os Fevers com "Eu te darei o céu" e "Love is Blue", Martinha com "Gosto de você". A turma do rock e do twist vem embalada: Roberto Carlos com "Fim de amor", gravado em 1962, "Renato e Seus Blue Caps com "Cuide certinho do meu bem", Demétrius com "Corina, Corina" e Wanderléa "Não", e os "Pães da Jovem Guarda", Ronnie Von, Jerry Adriani e Wanderley Cardoso, vão marcar presença. Tem bastante curiosidades dos anos 60 e o relato de acontecimentos que para muitos é novidade. Tudo isso é no sábado, dia 06/08/2011 às 16 horas.
                                                                                                         
Celly Campello                                                                      
 

                                                                                                                                  
OS 50 ANOS DA CAMPANHA DA LEGALIDADE      

               Em 25 de agosto de 1961, Jânio quadros havia renunciado ao cargo de presidente da República, enquanto João Goulart, vice-presidente estava em visita à China. O Brasil viveu momentos de instabilidade nunca vista desde 1954. Os militares, sob influência direta dos Estados Unidos, que temiam ver no Brasil um governo de linha popular-esquerdista - como em Cuba - impediram o vice-presidente de assumir o cargo como mandava a lei.

Leonel Brizola

                Leonel Brizola, então governador do Rio Grande do Sul, inicia um movimento de resistência, pregando a legalidade, ou seja, a posse de Jango (como João Goulart ficou conhecido). Brizola falava ao povo pela rádio Guaíba e iniciou o movimento denominado a rede da legalidade. Os discursos de Brizola eram transmitidos a partir de um estúdio montado no porão do palácio, sob orientação do engenheiro Homero Simon, que cuidou para que rádios do interior retransmitissem a programação. Em ondas curtas, a legalidade alcançava ouvintes em outros estados.
               Neste sábado falaremos sobre este episódio que ocorreu poucos anos antes do golpe que deu início à ditadura militar que dominou o país de 1964 à 1985.







Um comentário:

  1. Grande Roberto !
    Importantíssimo resgatarmos um pouco da história sempre com um contra-ponto da visão daqueles ( . . . como nós !) que estiveram lá e documentaram em suas mentes uma realidade que hoje é sonegada para que as gerações mais jóvens não possam fazer um comparativo entre as sociedades das décadas de 60,70 e parte de 80 que viveram uma estabilidade social, mais segurança, mais qualidade de vida, uma saúde pública mais qualificada em seu atendimento e um ensino com uma qualidade que se equiparava as grandes nações do mundo. Vamos abrir espaço para pelo menos estabelecer uma discusão histórica .
    Um Abração !
    Arq. Luiz Henrique Praia

    ResponderExcluir